sexta-feira, fevereiro 13, 2015

O menino que abre e fecha porta.

Inquietação das emoções
Rabiscos ao negro quadro
Lotado num enquadro de aflições.

Presença da esperança,
Que tem rosto de criança.

Há um sofrimento batendo à porta
Do meu peito eu sei
Que a vida tem uma faca que corta
De meu leito eu hei
De viver esperando um acolhimento

Talvez regenerador, não só do tórax
Mas também do pensamento.
Não adianta o polimento com bórax

A porcelana dos meus ossos se marcaram
Com o corte causado pelo desapego
Com a ausência dos abraços, do aconchego. 

Ícaro L. M. de Souza

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