De tanto marcar com as fotos,
esqueceu-se de viver. A beleza surpreendida e reprimida em folhas, físicas ou
não, aprisionadas em gavetas, abertas ou não. A vontade repreendida e não
liberta, queria expor ao mundo mas só se aprisionava, por medo ou não.
Talvez nas imagens a vida
pudesse ser mais colorida quando se quisesse colocar a cor. Talvez pudesse
demonstrar mais tristeza quando se quer solidão. Talvez não seja nada disso.
Talvez eu só esteja virando
uma imagem, e não alguém com uma mensagem.
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