Me causam tempestades
Não me deixam fazer as pazes
Toda as horas me lembram que
Com elas não há crase
São agudas sim
Pontudas que entram como agulha
Mas na hora de sair, fazem
curva
Como quem fisga no afã de
simplesmente nos rasgar.
O homem é peixe que morre pela
boca,
O poeta é peixe que costura a
boca,
Não só na fúria para mais uma
vez abocanhar.
Mas na bravura de mais uma vez
poder recitar.
Ícaro
L. M. de Souza
10/09/2014
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