terça-feira, janeiro 31, 2012

Falsa expectativa (O texto mais confuso que já fiz)

Começa tudo devagar,
Como uma música que estoura sua bomba de sentimentos...
De ódio,
De amor,
Saudade da dor
Do dilema de gostar,
De ser traído,
Abandonado,
Maltratado,
Escorraçado.
Palavras doces que viram rudes,
Da noite pro dia,
Da meia palavra que começa a pronunciar,
E que é interrompida por  um chute.
Vontade de fugir para o passado,
Voltar para quando o ódio ainda era o amor.
Depois de ser espancado por sentimentos você vai acordar,
Vai olhar para fora e vai ver,
O ódio sempre existiu,
Só que o deturpava para que ele não fluísse,
Mudou seu jeito por alguém,
Adotou seu alter ego para te comandar,
Quando deu por si,
Ele fugiu e você estava no comando novamente,
E começou a entrar num rio de lágrimas,
Entrou a tal ponto até perder pé,
E se afogar pelo nada.
O nada que nunca existiu.
As lagrimas já não eram mais lagrimas,
Viraram um acido,
Que entreva pelo nariz e corroia tudo o que existiu e bom,
Toda a alegria falsa que já viveu,
Tudo pelo o que lutou ou se tornava impalpável ou irreal.
Lembrava de quantos problemas havia tragado,
Filtrado,
Limpado,
Perdoado,
Lembrava de quanto tempo jogou fora por algo que querendo ou não sentia na espinha que iria acabar,
Que ia te levar ao fundo,
Enterrar-te.
Matar-te.
Tudo fez com que morresse junto com a ilusão daquele amor.
E tudo fez com que um dia cave um buraco para fora,
Para tentar ser feliz novamente,
E brincar na roleta russa dos sentimentos,
Apostando tudo que vai dar certo dessa vez,
E na próxima...
E na próxima,
E para eternidade até achar quem cave o buraco para te tirar da cova cavada por ti.




Ícaro Leandro

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